“A Qualquer Custo” – 2016

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“A Qualquer Custo” pode parecer, à primeira vista, um faroeste tradicional, com muitos tiros, explosões, cenas rápidas, e correria. No entanto, não é nada disso!

Trata-se de um belo drama com pitadas de ação. O enredo conta a história de Toby e Tanner Howard, irmãos que tentam salvar a propriedade rural da hipoteca. Num contexto de dificuldades econômicas, os bancos praticam negócios desvantajosos para a população, e ao final tomam seus bens e propriedades.

Os irmãos, então, decidem assaltar as agências do banco que os cobram para quitar as dívidas. A trama vai se desenvolvendo num ritmo muito gostoso, e fatos sobre os irmãos, sua família, vão clareando e tornando ainda mais interessante a história.

Por exemplo, Toby, o irmão mais velho, destemido e de caráter reprovável, sai recentemente da prisão, por ter matado a tiros o suposto pai, cujo passado revela a prática de violência contra sua mãe.

O outro ponto alto do filme é a atuação da dupla de policiais que irão investigar os irmãos assaltantes. Ela é formada por um branco veterano prestes a se aposentar e um descendente de índios. Os diálogos entre eles são sarcásticos e engraçados. Detentor de uma vasta experiência investigativa, o veterano se aproxima dos criminosos, o confronto se aproxima!

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Sobre os aspectos técnicos, destacamos a fotografia do filme, filmada em belas paisagens rurais, destacando como pode haver vida simples e desprovida de excesso tecnológico. As cores vivas agradam. O tempo de cada cena é suave, criando ambiente para a análise dos diálogos e apreciação dos detalhes.

A trilha sonora é excelente! Podemos ouvir músicas típicas do faroeste urbano. A interpretação dos atores é coerente. Destaque para Ben Foster (Tanner) e Jeff Bridges (policial), indicado ao óscar de melhor ator coadjuvante.

O filme, além de entreter, deixa reflexões interessantes sobre economia, maneira de atuação das entidades financeiras e valores sobre família, honra, amizade. Vale a pena assistir e muito!

Nota: 9,0

Confira o trailer!

 

“Um Limite Entre Nós”

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“Um Limite Entre Nós” – 2016

Dirigido pelo próprio Denzel Washington, baseado numa peça teatral de 1983 (“Fences”), indicado ao Oscar de melhor filme, esta obra conta a história de um negro ex-jogador de beisebol que nos dias atuais trabalha como catador de lixo para sustentar sua família.

O drama envolve seu fracasso como esportista, cujo motivo, como entende o protagonista Troy, envolve o preconceito contra os negros e a sociedade de conchavos. O filme também relata a difícil relação familiar consequente de Troy e seu passado de ex-presidiário.

Sobre o roteiro, demoramos a entender a narrativa, qual a mensagem (se é que ela existe) que se quer expor. Os diálogos iniciais são extremamente cansativos e velozes, fazendo com que o espectador fique “atordoado”. Após a primeira hora, os fatos começam a fluir, mas até lá dá vontade de parar a película! A fotografia é bem feita e o cenário pouco muda, característica peculiar da adaptação da peça teatral. A trilha sonora não impressiona. A interpretação de Denzel é fantástica, porém, para ser sincero, ele acaba fazendo sempre os mesmos papéis, e tenho a sensação de que até suas falas são parecidas nos filmes. Viola Davis é a sensação do momento, sua atuação está em alta, e neste filme podemos perceber todo seu talento como a esposa tradicional dos anos 40, 50, pré-ajustada a ser dona de casa, cozinheira, subserviente.

O aspecto especial do filme, na minha opinião, é a relação entre Troy e seu filho, conturbada porque o garoto quer tentar uma vida no esporte, enquanto seu pai, decepcionado, o impede, sob o argumento de que esse caminho não leva a lugar nenhum, e por ele ser negro, teria de lutar muito mais para se destacar. Proíbe o garoto de treinar, forçando-o a trilhar um caminho tradicional: arrumar trabalho, continuar os estudos, ser um bom pai de família.

Enfim, o filme, após longos minutos tediosos e confusos, consegue prender a atenção, mas sob ressalvas. A história é interessante e deixa reflexões sobre o esporte, família, casamento, amizade, luto, doenças mentais e etc. Vale assistir, mas na minha opinião, não é uma obra espetacular e sim mediana. Nota: 7,5.

Assista o trailer:

 

 

Top 10 – Melhores trilhas sonoras

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Mais uma postagem especial… Dessa vez, fiz meu TOP 10 de trilhas sonoras.

Levei em conta não apenas o tema principal do filme (seria um top bem diferente), mas sim, todas as músicas que tocam durante a história. Espero que gostem…

 

1 – Forrest Gump

2 – Quase famosos

3 – Na Natureza Selvagem

4 – Trainspotting

5 – Senhor dos Anéis (trilogia)

6 – Pulp Fiction

7 – As Vantagens de ser Invisível

8 – Across the Universe

9 – Os Infiltrados

10 – 500 dias com ela

Top filmes policiais

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Há tempos sem atualizar… Seja por preguiça ou falta de tempo. Mas atendendo a pedidos, cá estamos para um post especial.
Um top 10 com meus 10 filmes policias prediletos de todos os tempos… Espero que gostem!! Lembrando que é uma lista com filmes que já assisti.
Caso não concordem, estão livres para colocar o top de de vocês!

1 – O Poderoso Chefão

2 – Laranja Mecânica (Sim… Pra mim ele entra nessa categoria)

3 – Os Bons Companheiros

4 – Era uma Vez na América

5 – Pulp Fiction

6 – O Pagamento Final

7 – Taxi Driver

8 – Cães de Aluguel

9 – Scarface

10 – Seven

É isso, pessoal… Pretendo manter o blog mais atualizado de agora em diante. Seja com indicação de filmes ou com posts especiais.

Mad Max: Estrada da Fúria

(Mad Max: Fury Road - 2015)

          (Mad Max: Fury Road – 2015)

Eu sempre fico com pé atrás quando vejo pessoas de gosto duvidoso elogiarem demasiadamente um filme.

Aconteceu bastante quando Mad Max foi lançado. O que fez com que eu demorasse um pouco mais para assistir.

No entanto, garanto a vocês que é um dos grandes filmes de ação dos últimos anos. Cheio de ótimas cenas, intenso do início ao fim.

Nota: 8.7

Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentanto fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.

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Divertida Mente

(Inside Out - 2015)

                   (Inside Out – 2015)

Se por um lado, nos deparamos com um filme aparentemente bastante infantil, por outro, enxergamos nas entrelinhas mensagens bastante adultas.

Compreensível que algumas pessoas torçam o nariz, pela forma com que a história é levada. Porém, é inegável que a Pixar mandou muito bem no que diz respeito à criatividade.

Nota: 8.6

Riley é uma garota de 11 anos de idade que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no centro dos Estados Unidos, para viver em São Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Desgosto e a Tristeza. Embora esses grupos sejam normalmente organizados, a chegada de Riley a uma nova escola faz com que todas as emoções se misturem.

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Sicario: Terra de Ninguém

(Sicario - 2015)

                      (Sicario – 2015)

Deixo como um dos destaque o clima tenso que permanece durante todo o filme.

O roteiro é bem linear. Não nos surpreendendo em nenhum momento.

Parte técnica merece ser bastante elogiada. Muito bem feito!!

Nota: 8.3

A CIA está preparando uma audaciosa operação para deter o grande líder de um cartel de drogas mexicano. Kate Macy (Emily Blunt), policial do FBI, decide participar da ação, mas logo descobre que terá de testar todos os seus limites morais e éticos nesta missão.

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