Opinião – Rodrigo de Haro (Colunista)

Conan, o Bárbaro

Dizem que não há como falar desse filme sem compará-lo ao original de 1982, mas isso é um erro, pois a versão de  Schwarzenegger é um outro filme, produzido em outra época para um outro público.

Se o  Conan de 2011 for avaliado individualmente poderemos ver suas qualidades como a boa atuação dos protagonistas, os cenários reproduzindo a Era Hiboriana, a construção dos personagens secundários, as cenas de luta, etc. Mas o principal mérito desse filme é se aproximar muito do personagem criado por Robert Howard em 1932 – cujos livros com certeza não foram lidos pelos críticos de plantão.

Os defeitos desse filme existem sim e podem (ou devem) ser melhorados em uma possível seqüência. Porém, gostem ou não, esse é o verdadeiro Conan.

Thor

Eis um belo exemplo de como destilar uma tonelada de literatura publicada por décadas e condensá-la em 2 horas de cinema. Thor, já fez de tudo nos quadrinhos da Marvel, mas esse filme trata justamente dos primeiros passos do deus em nosso planeta.

Arrogante herdeiro dos palácios de  Asgard, Thor é exilado na Terra por seu pai e  começa a tradicional Jornada do Heroi quando vê-se sem seus poderes e sua principal arma enquanto é ajudado por humanos.

O filme é simples e básico, mas  esse e um dos seus principais atributos, entre os quais incluo as participações de Natalie Portman e Anthony Hopkins. Em suma vale a pena ver o Deus do Trovão.

Opinião – Rodrigo de Haro (Colunista)

Enterrado Vivo

Nota: 4 (1-5) // Nota: 8 (1-10)

Título Original: Buried

Lançamento: 2010 (Brasil)

Direção: Rodrigo Cortés

Ator: Ryan Reynolds

Duração: 95 min

Genero: Suspense

Paul Conroy é um caminhoneiro que trabalha para uma empresa americana de transportes no Iraque durante o auge da guerra.

Conroy acorda dentro de um caixão aparentemente enterrado e a sua disposição ele tem um telefone celular com meia carga de bateria, um isqueiro e um lápis. Deste ponto até o final do filme a história se resume em como ele poderá sair daquela situação.

Melancolia

Nota: 4,999999 (1-5) // 9,999999 (1-10)

Título original: Melancholia

Lançamento: 2011

Direção: Lars von Trier

Elenco:  Kirsten Dunst, Charlotte Gainsbourg e Kiefer Sutherland

Duração: 136 min

Genero: Drama/ Ficção científica.

Escondido atrás do sol por milênios o planeta Melancolia tem sua orbita cruzada com a da Terra. Cientistas são taxativos em dizer que será apenas uma aproximação e que os 2 planetas seguirão suas órbitas após esse raro evento.

Mas, e se os cálculos estiverem errados e houver um choque entre os corpos celestes? O que você faria? O que as pessoas fariam sabendo que o fim do mundo será amanhã com precisão de hora, minuto, segundos?

Todas essas questões e suas respostas, Von Trier apresenta através da relação da atormentada (talvez melancólica) Justine com sua (crente) irmã e seu (cético) cunhado.

Comentários – Rodrigo de Haro

O colunista Rodrigo de Haro, conhecedor da 7ª arte, pediu um espaço em meu blog para expor suas opiniões a respeito de alguns filmes e avaliá-los, como eu mesmo faço, só que com notas de 1 a 5.

Deixando claro, que ele faz avaliações e eu indicações.

Abaixo, duas primeiras avaliações.

Crepúsculo

Nota: 3,5 (1-5)

Sim, é um livro de adolescentes e um filme para garotas, que conta a história de uma garota (óbvio) que se apaixona por um garoto diferente e vive uma aventura regada a paixão e fantasia. Mas, se o espectador deixar de lado os clichês verá que existe sim uma história original e  bem contada. O fato é que a autora dos livros conseguiu atingir em cheio a realidade sentimental de muitos jovens e a diretora transformou a história em um filme com boas cenas e bons atores.

A Árvore da Vida

Nota: 1 (1-5)

O filme se divide basicamente em 2 histórias que correm em paralelo: a criação do mundo – do Big Bang ao surgimento do homem- e a história de uma família na década de 50. Essa segunda divide-se em outras 2 sendo a primeira a mãe da família em uma crise religiosa depois de perder seu filho mais novo e a segunda sendo a relação do filho mais velho com os pais onde ele se mostra divido entre a docilidade da mãe e o rigor do pai que o amam muito mas de maneiras totalmente diferentes. Essa história se desdobra novamente quando nos dias atuais o garoto reaparece já mais velho ainda tentando entender seus pais.

Parece confuso? É muito mais do que vc imagina, pois as 2 (ou 3 ou 4) narrativas se sobrepõem e nenhuma delas parece chegar a uma definição, simplesmente vão se arrastando por intermináveis 138 minutos e culminam num encontro astral-psiquico-post-mortem. Ótima idéia, péssima execução.